ESCOLHA O SEU LOOK PARA AS FESTA DE FIM DE ANO


Natal, Réveillon, confraternização da empresa, amigo oculto... As ocasiões são variadas, mas uma coisa é certa: todo mundo quer estar linda para se despedir do ano que vai embora e saudar o novo. Para te ajudar na missão em busca do look perfeito, o Mulher de Corpo Inteiro preparou alguns looks inspiradores para os diferentes eventos de fim de ano. Confira e fique em dia com as tendências!

Formaturas
Ser convidada para uma formatura, um uma amiga ou alguém da família, é a garantia de uma noite muito animada. A dica é um look fino e ao mesmo tempo confortável, para permitir horas na pista de dança. Inspire-se:






Confraternizações
Outra festa que sem duvida é, garantia de momentos felizes, são as já tradicionais confraternização de fim de ano, elas podem ser do trabalho, da família, da turma da academia ou dos amigos de faculdade... Saiba o que vestir para ficar linda em cada uma delas.

Se o evento for de dia (churrasco, piscina, fazenda):





Se o evento for à noite ou mais formal:







Ceia de natal e virada de ano












Vale lembrar que a sua personalidade deve estar presente na escolha da roupa e, o que realmente importa é se sentir bonita, desfrutar da companhia de pessoas queridas, e claro, curtir a vibe boa de fim de ano, com bons pensamentos, e otimismo sempre, pois dias melhores sempre vêm. E que nosso 2014 seja maravilhoso!

Maria da Penha diz que lei contra violência só no papel não funciona


O combate à violência praticada contra a mulher tem um símbolo no Brasil: Maria da Penha (foto). Farmacêutica bioquímica, Maria da Penha chegou a ficar internada por quatro meses devido a um tiro disparado pelo ex-marido, que a deixou paraplégica. O caso ganhou repercussão e, apesar da morosidade da Justiça, resultou na principal ferramenta jurídica de defesa das mulheres vítimas de violência.

Ter seu nome vinculado à lei não a faz esmorecer. Em entrevista ao programa 3 a 1, da TV Brasil, ela admitiu que a lei sozinha, só no papel, não funciona. O programa foi ao ar nesta quarta-feira (18), às 20h.

"Falta criar políticas públicas, [e investimentos em] delegacias da mulher, centros de referências da mulher, casas-abrigo e juizado", disse Maria da Penha. "Mas não adianta ter a política pública se quem está trabalhando não for sensível e não for capacitado [para atender à mulher]", acrescentou. Foram necessários quase 20 anos para que o ex-marido fosse condenado pelo crime que cometeu. Ele ficou preso dez anos e hoje está livre.

Penha considera a divulgação de casos iguais ao dela, ocorrido em 1983, muito importante. Em outra ocasião, lembrou a farmacêutica, ele tentou eletrocutá-la, danificando o chuveiro elétrico. "[Por isso] vou escrever um livro e contar minha história", anunciou durante o programa. "O livro vai mostrar que o Poder Judiciário não faz justiça e que as políticas públicas que devem ser criadas para atender à lei não existem. [E mostrar que] gestor público não se sensibiliza [em casos que envolvem violência contra mulheres]".

A lentidão do Judiciário foi criticada por ela durante a entrevista. "Eu vi a demora do Poder Judiciário, deixando o processo dentro das gavetas e atendendo recursos procrastinadores [impetrados com o objetivo de atrasar o processo]". Penha lembrou que no primeiro julgamento o marido foi condenado a uma pena de oito anos, mas acabou livre por causa de recursos.

"Naquele momento, eu fiquei muito angustiada. Já era conduta do Judiciário garantir a impunidade dos agressores na época", disse ela ao lembrar os efeitos que a situação causava em sua família. "Precisamos criar nossos filhos em um ambiente saudável, uma ambiente sem violência", acrescentou. "E não adianta ter a política pública se quem está trabalhando não for sensível e não for capacitado. Mudar a cultura é difícil. Tem de haver um olhar público para quem tem a responsabilidade de aplicar e dar agilidade aos processos".



Importância da Mãe na Educação Infantil


Antigamente, a relação entre mães e filhos era muito mais impositiva e relegada a uma situação de autoridade pura e simples do que nos dias de hoje. Castigos, surras e toda sorte de punições eram aplicados pelas mães que tinham, como função principal, “educar” seus filhos para que obedecessem cegamente as normas e convenções sociais.

Hoje vemos as jovens mães muito mais ligadas a seus filhos e desempenhando um papel de orientadoras através de uma relação muito mais de amigas do que de censoras. O principal problema que elas enfrentam é conciliar suas atividades profissionais e sociais com a educação dos filhos e a vida numa sociedade extremamente competitiva e que exige da mulher uma enorme versatilidade e compromisso pessoal. Hoje, uma mulher que deseja ter filhos, deve entender antes de qualquer outra coisa que deverá educar a criança e ainda manter-se suficientemente ativa e disponível para galgar melhores condições e oportunidades em sua vida profissional. Algo que é muito diferente do que as mães experimentavam há pouco mais de trinta anos atrás.

Em certo ponto, essa mudança e essa exigência de versatilidade e de maior qualificação das mulheres, foi extremamente benéfica para seus filhos. Hoje, nossas crianças são muito mais capazes e preparadas; podendo expressarem-se mais livremente e dar asas a criatividade e a inventividade sem serem tolhidas por preconceitos e ideias errôneas que eram considerados verdadeiros bastiões maternos no passado.

No entanto, podemos observar que a necessidade de conciliar a vida profissional com a criação de filhos ainda exerce alguns pontos negativos sobre algumas mães. A concessão de limites necessários a uma boa educação e ao convívio social sadio são os maiores problemas enfrentados pelas mães atuais. Entender que não há culpa pela necessidade de se ausentarem cada vez mais do convívio com seus filhos para que possam satisfazer as suas próprias necessidades profissionais seria a chave para acabar com a verdadeira permissividade que muitas mães adotam em relação a seus filhos e que, no futuro, poderá representar uma sucessão de dissabores e a formação de adultos imaturos e incapazes de conviver socialmente de forma plena. Essa “culpa”, muitas vezes, provoca o surgimento nas famílias de verdadeiros déspotas mirins e representam um risco sério para a vida adulta das crianças.


Portanto, entender que a relação entre mães e filhos mudou e que essas mudanças foram importantes e “para a melhor”; é apenas o primeiro ponto a ser considerado pela mulher que deseja ser mãe. Ao mesmo tempo ela deve ser capaz de perceber que, mesmo tendo necessidade de batalhar uma vida profissional e ausentar-se do convívio de seus filhos, não há “culpa” nesse evento. São as mães e seus esposos que devem tomar as rédeas da educação de seus filhos e exercerem os papéis de proteção e de punição quando necessário. Impor respeito e impor limites às crianças é algo que não pode ser feito com violência ou com barbarismo. Mas é algo a ser executado tendo como certeza que seus filhos se tornarão adultos mais seguros e mais aptos para fazer frente aos desafios da sociedade moderna.

A IMPORTÂNCIA DOS PAIS NA EDUCAÇÃO MORAL DOS SEUS FILHOS


A educação de toda criança começa dentro do próprio lar, onde os pais transmitem valores éticos, morais e religiosos para a formação do caráter pessoal dos seus filhos. Até pouco tempo atrás, educar estava relacionado à figura materna, que passava o dia em casa transmitindo afeto e cuidando dos seus filhos.

Com a globalização, muita coisa mudou e a educação das nossas crianças também. Pai e mãe que antes tinham uma participação mais efetiva na educação dos seus filhos são obrigados a trabalhar e os deixarem numa creche, com uma babá, com os avós, com um parente próximo ou até mesmo com um vizinho, num processo perigoso de terceirização da educação familiar.
O pouco tempo disponível dos pais os faz transmitir à escola, muitas vezes, toda a responsabilidade educacional de seus filhos, um grande perigo, uma vez que a educação recebida em casa pela criança reflete na relação com os colegas e com os professores, e é decisiva para a formação moral do ser humano em formação.

Muitos pais trabalham dia e noite na busca de poder proporcionar uma melhor qualidade de vida para sua família e, acabam por negligenciar o repasse dos valores “caseiros” essenciais para a formação do caráter do filho. Uma verdadeira inversão de valores onde a estabilidade financeira familiar se sobrepõe ao investimento dos pais na formação de filhos éticos e morais e retos.

Os pais são os responsáveis legais e morais pela educação dos seus filhos. A família deve ser a principal responsável pela formação da consciência cidadã do filho e também apoio importante no processo de adaptação das crianças para a vida em sociedade. Uma boa educação dentro de casa garante uma base mais sólida e segura no contato com as adversidades culturais e sociais, características do período de amadurecimento. A ausência familiar gera graves consequências na formação, alimentando valores distorcidos, que levam os mais jovens ao mundo do vício e das futilidades, e numa pior hipótese, levam à marginalidade, que se instala no caráter do jovem com uma sutileza devastadora.

O educador Antônio Carlos Gomes da Costa, um dos idealizadores do Estatuto da Criança e do Adolescente, declara que a partir do momento em que as crianças ficam soltas na comunidade e entregues às diversões eletrônicas, há uma perda de referência em relação aos valores considerados importantes para o desenvolvimento de uma base sólida. Porém, segundo ele, não basta apenas estar presente, é preciso saber educar de forma correta. “O problema, a meu ver, não é o tempo que os pais passam com os filhos. O desafio está na qualidade dessa convivência, que deve ser marcada por um forte componente de presença educativa”, diz Costa.

O educador ainda afirma que, no Brasil, a ausência dos pais na formação dos filhos é algo recorrente. “Existem muitos educadores familiares que não são pais biológicos das crianças sob sua responsabilidade”, revela.

Por Juliana Dias

CELEBRANDO A BELEZA NEGRA COM DICAS DE COMO CUIDAR DOS CABELOS CRESPOS


Em meio a tantas discussões e pesquisas sobre a população negra com relação à economia, condições de trabalho, escolaridade... O Mulher de Corpo Inteiro vem acrescentar um tema bem feminino, Beleza em homenagem ao dia da “consciência negra no Brasil”.

A estética negra por muito tempo ficou invisível no Brasil, onde o peso do racismo doía principalmente nos cabelos das negras, apelidados de “tuin”, “bombril” ou “cabelo ruim”. Até pouco tempo a mulher negra quase não estava presentes nas telenovelas, e quando estavam se limitavam à papeis de empregadas domesticas e escravas.

Hoje a televisão brasileira tem explorado a beleza que a negra tem, expondo peles bem cuidadas e principalmente cabelos que assume sua identidade crespa. Não demorou para a telinha influenciar a cabeça das negras brasileira (ainda bem), que aprenderam a se orgulhar dos seus traço e dos fios dos seus cabelos.

Agora ninguém segura elas!  Elas usam tranças, elas usam soltos, curtos, longos... E tomaram conta inclusive do mundo da moda e beleza. Cada vez mais empresas investem em cosméticos para pele negra e cabelo crespos.

Ter cabelos crespos e bonitos não é tarefa fácil. As mulheres afro-brasileiras sabem bem o trabalho que dá para cuidar das madeixas. Então é tempo de celebrar essa carta de alforria, que escravizava as mulheres negras, a se limitarem em tratamentos químicos agressivos que desestruturavam as características dos seus fios, em busca do liso padrão.

O mulher que Corpo inteiro traz dicas do hairstar Fernando Fernandes especialistas em fios crespo, para auxiliar na melhor cuidar da sua cabeleira.
"O primeiro cuidado básico é escolher um bom profissional. Ele indicará os produtos que devem ser usados em seus cabelos. Hidratação também é fundamental, pois além da tendência ao ressecamento, a maioria destes cabelos contém química (alisamentos, relaxamentos, permanente afro). Fique atenta também na qualidade dos produtos que for usar, como secador, chapinha, etc", alerta o especialista.

Antes de aplicar alguma química, os cabelos devem ser preparados, com acompanhamento profissional, pelo menos quatro semanas antes. Também é recomendável fazer hidratação semanalmente. Depois, é preciso fazer uma visita ao salão pelo menos uma vez por mês.

Assumir os cabelos crespos é a bandeira de muitas mulheres que procuram valorizar a beleza negra sem grandes alterações, tranças e dreads também dão estilo, mas algumas ainda preferem cabelos lisos o tempo todo, neste caso, o ideal é optar pelo alisamento. O procedimento é semelhante ao relaxamento. O que muda é a ação do produto.

"O alisamento ainda é preferência entre as afro-brasileiras. O melhor sistema é o americano, que tem uma técnica diferente. A escova progressiva ou essas da ‘moda’ não são tão eficazes", diz Fernandes.

O alisamento americano é feito à base de Guanidina e custa cerca de R$ 250. Para manter os fios bonitos, a raiz deve ser retocada a cada 60 dias.
Por Juliana Dias


INDIFERENÇA QUE MACHUCA


Ele já não suporta mais as exigências que ela faz e por isso até evita conversar. Ela nem sequer liga se ele chegou de madrugada. Ela pode se transformar dos pés à cabeça, mas ele nem percebe, fica indiferente. Ambos se gostavam demais, mas agora vivem uma espécie de “tanto faz”. São muitos os casais que depois de anos de relação (e crises) chegam ao ponto de viver com o outro por viver. Ou seja: já que estão juntos, de papel passado, continuam a se aturar, como obrigação. E desse comportamento nascem muitos problemas. Não restam dúvidas de que o desprezo é o pior deles.

A principal queixa das mulheres no casamento é a falta de atenção e carinho dos maridos, muitas pessoas dizem que o principal inimigo do casamento é a rotina e o tédio, não é. O principal inimigo do casal é a diminuição do afeto, traduzido, sobretudo pela crítica e indiferença.

No início de um relacionamento, durante o namoro, o noivado e nos primeiros anos de casado, a relação é preenchida prioritariamente pelo prazer. O casal passeia, brinca, e inventa mil formas de tornar o encontro cada vez mais prazeroso. Parece entender o verdadeiro objetivo do casamento que é compartilhar a felicidade. Com o tempo, o casal vaibse distanciando da alegria e da cooperação e se aproximando da hostilidade. Os parceiros se sentem no direito de corrigir o outro, de mudá-la e as brigas constantes e a crítica se instalam.

A relação que era de celebração passa a ser de julgamento e condenação. A conhecida frase: “Quem ama cuida” mostra a necessidade da alimentação do amor, através do carinho e, sobretudo do respeito às diferenças e aos “negativos” do outro. Pegar os pontos fracos de um ou de outro acaba por abrir feridas profundas e às vezes difíceis de cicatrizar. A crítica sistemática, o tratar mal ao outro, diminuir a sua autoestima, levando-o a uma posição defensiva e de contraataque e a um mútuo desrespeito verbal, na melhor das hipóteses. E, para piorar, é considerado normal esse comportamento nos casais.

É comum o casal se criticar na imagem e no físico, a gordura, o envelhecimento, os defeitos físicos, as dificuldades sexuais, etc. Além de minar a autoestima, cria uma grande insegurança no parceiro. Todos nós temos pavor do desprezo e do abandono. Ao sermos criticados aumentar-se o medo de que sejamos abandonados por aquele que nos critica. A falta de respeito ao que o outro é, incluindo seus defeitos, por outro lado, pode levá-lo a se afastar de nós cada vez mais.

Existem várias maneiras de se perder o casamento. A traição não é a única nem a principal. Há uma forma mais grave e mais sutil, que é perder a admiração, o amor e o coração do parceiro, mesmo estando debaixo do mesmo teto. Se os casais soubessem da importância do carinho, do cuidado para a sobrevivência de um relacionamento, não mediriam esforços nesse sentido. A cumplicidade e da admiração no casamento, só se dará através de um comportamento de aceitação e de proximidade. As leis que regem a nossa sociedade: luta, hostilidades, jogos, blefes, violências, disputas acirradas, críticas, brutalidades não são boas para o amor, para a relação mais importante, para o prazer e a alegria: a relação sagrada e gostosa entre homem e mulher.

VIDEOGAME FAZ MAL PARA AS CRIANÇAS?



No computador, no celular, na televisão, no console portátil... Os jogos eletrônicos estão em todos os lugares e fazem a cabeça não só de crianças e jovens, mas também de muitos adultos. Seu filho com certeza passa algumas (ou muitas) horas por semana na companhia desses jogos. Será que isso é motivo de preocupação? Jogos eletrônicos podem mesmo levar a comportamentos violentos ou solitários? Atrapalham os estudos?

A professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e especialista no assunto Lynn Alves defende que não. Diversas pesquisas acadêmicas já desmentiram esses mitos e reconhecem o potencial de aprendizagem dos games, além de sua importância como entretenimento cultural, desde que não se tornem um vício, claro. "Mesmo os games comerciais, ditos não-educativos também podem contribuir para o desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas, como interpretação de problemas e tomada de decisão", explica.

Em sua tese de doutorado, Lynn analisou a famosa associação entre jogos e comportamentos violentos. Ela descobriu que os jogos são uma oportunidade para as crianças trabalharem seus medos, desejos e frustrações. É como se eles realizassem essas emoções sem precisar correr riscos. E é por isso que os pais devem acompanhar de perto a relação de seus filhos com os jogos: eles não determinam comportamentos violentos, mas podem potencializar algo que já existe na criança. "Se a criança apresenta um comportamento violento quando joga, ela está sinalizando que algo não vai bem, e os pais devem investigar se aproximando do filho ou procurando um especialista."

A popularidade dos jogos eletrônicos está sendo aproveitada inclusive pelas escolas e essa é tendência importante que os pais devem acompanhar. Lynn também coordena o grupo de pesquisadores da UNEB, que, dentre outras coisas, desenvolve jogos com fins de aprendizagens. O mais recente deles, Búzios - Ecos da Liberdade, é um jogo de aventura que trabalha a Revolta dos Alfaiates, movimento histórico baiano. A estratégia desperta no aluno o desejo por novas informações sobre o conteúdo. "Ele não aprende só no jogo, mas é instigado a ampliar as informações", explica Lynn.

Até que ponto a relação criança X Vídeo Game é saudável?
Não se pode negar que os jogos eletrônicos, são em um certo ponto, benéficos para o desenvolvimento cognitivo das crianças. Principalmente, se considerarmos o desenvolvimento de funções importantes do cérebro para a vida tanto intelectual quanto prática, como o raciocínio lógico, a estratégia, a tomada decisão, a atenção, a memória, por exemplo.

“Crianças que jogam videogame são mais criativas do que as que não jogam”. Essa foi a conclusão de um estudo feito com 500 crianças de 12 anos, realizado na Universidade Michigan State, nos Estados Unidos
Em contra partida, temos outra pesquisa que diz o seguinte: “Longos períodos em frente à televisão, seja surfando pelos canais ou jogando videogame, pode dificultar a concentração de crianças na escola, afirmaram psicólogos do Laboratório de Pesquisa de Mídia, da Universidade de Iowa, em estudo publicado na revista Pediatrics.”

Então, percebemos que a resposta à pergunta é o EQUILÍBRIO!

A questão principal, não é simplesmente jogar ou não videogame, mas qual é a relação das crianças com este instrumento, e como os responsáveis devem administrar essa relação.
Se o videogame pode ser benéfico para o desenvolvimento cognitivo e as crianças adoram, porque não utilizá-lo de forma saudável?

E a forma saudável, seria a de ficar atento a que jogos as crianças estão jogando, e estabelecer regras claras quanto à utilização do videogame.

Regras que se adaptem a vida familiar. Por exemplo, podem se estabelecer um horário diário, ou de final de semana para que as crianças possam jogar. Porque o que é prejudicial é que as crianças fiquem o tempo todo que tem livre, jogando, e deixem de se relacionar e brincar com os amigos, e realizar outras atividades que são importantes, como as tarefas e trabalhos de escola. Ou ainda realizá-las de forma deficiente por querer terminar para jogar.

Por Juliana Dais.

COORDENADORIA DA MULHER PROMOVE EVENTO NA CÂMARA DE VEREADORES DE GARANHUNS


“Mulheres no Legislativo”. É este o nome do evento que acontece nesta quinta-feira (07/11), na Câmara Municipal de Vereadores de Garanhuns. A ação é da Coordenadoria da Mulher de Garanhuns, em atendimento à solicitação da vereadora Luzia Cordeiro da Silva Souza, mais conhecida por Luzia da Saúde, quanto à realização do referido evento no espaço. O evento voltado às mulheres e previsto para ser realizado as 19h30min, comemora os 7 anos da Lei Maria da Penha e encerra o ciclo de palestras sobre a aplicabilidade da referida Lei. O momento contará com presença de mais de cem convidados.

As vereadoras da Casa Raimundo de Moraes farão explanações. A vereadora Luzia irá falar sobre os seus 20 anos à frente de trabalhos realizados junto à Associação de Mulheres Unidas de Garanhuns – AMUG, localizada no bairro de Manoel Chéu. A vereadora Carla Patrícia Gomes, mais conhecida como Carla Vilaço irá abordar questões sobre “Mulheres na Juventude e Adolescência”. E a vereadora Nelma Carvalho, popularmente conhecida como Diretora Nelma, irá falar sobre “A Luta das Mulheres e suas Conquistas Políticas”, fazendo alusão às três vereadoras que atualmente integram o Legislativo em Garanhuns, bem como a vice-prefeita no Executivo.

O momento também vai contar com a presença da Secretária da Mulher de Pernambuco, Cristina Buarque, que na ocasião irá tratar sobre o “empoderamento das mulheres”.
Fonte: Secom/ PMG


SERÁ QUE DEUS É CULPADO?


Achei essa matéria a cara do Mulher de Copo Inteiro e resolvi republica-la.

A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela: 'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?'
Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:

'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a Sua benção e proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'

À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc. Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião. Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...

A Bíblia que nos ensina que não devemos matar roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.

Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua autoestima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos:

'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'. E então concordamos com ele. Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal. Então foi decidido que nenhum professor poderia disciplinar os alunos... (há diferença entre disciplinar e tocar). Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitamos sem ao menos questionar. Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.

E nós dissemos: 'Está bem!'

Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.
E nós dissemos: Está bem, isto é democracia, e eles têm o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.

Depois outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet. Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado; porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...

Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender:
Nós colhemos só aquilo que semeamos!!! (Gálatas 6:07)

Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:
'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'

A resposta dele:
'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!' É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno. É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina. É triste como alguém diz: Eu creio em Deus'. Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal, também ''Crê'' em Deus. É engraçado como somos rápidos para julgar, mas não queremos ser julgados!

Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa...     

Fonte: Enfoque News - foto de Fábio Maurício

MAIOR DOADORA DE LEITE MATERNO: um gesto que pode salvar muitas vidas


Doar o leite materno é de extrema importância, as doações ajudam no desenvolvimento de prematuros, recém-nascidos abaixo do peso, imunodeprimidos e desnutridos.

Um caso que tem ganhado a visibilidade da mídia é a história de Milchele Rafaela que mora em Quipapá, cidade da Mata Sul de Pernambuco (o que a faz minha conterrânea), mãe de dois filhos e conhecida como a maior doadora de Leite Materno do Brasil. Principalmente depois que Michele decidiu processar Danilo Gentili por uma piada feita no programa Agora é Tarde, da Rede Bandeirantes, quando ele a comparou ao ator pornô Kid Bengala. "Em termos de doação de leite, ela está quase alcançando o Kid Bengala", brincou o apresentador, que ainda exibiu uma foto da mulher sem autorização. Michele, diz estar sendo vítima de piadas ofensivas nas ruas, e afirma que sua produção de leite diminuiu pelo estresse gerado após a aparição na TV. O que é uma pena!

O Mulher de Corpo Inteiro acabou de conseguir uma entrevista exclusiva com Michele, que promete dar todos os detalhes sobre a sua experiência como doadora e como se sente em estar contribuindo para o fortalecimento da rede brasileira de banco de leite, e com isso ajudando na saúde e qualidade de vida dos lactentes beneficiados.

Bancos de Leite
A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano está presente em várias cidades do Brasil, fico triste em não poder colocar Garanhuns nesta lista. Mesmo sendo uma cidade polo médico e hospitalar, Garanhuns não dispões de banco de leite, e os recém nascidos que a mãe não consegue amamentar é alimentado por leite sintético. O primeiro passo para o desmame absoluto.

O sistema visa promover a saúde da mulher e da criança, por meio de parcerias com órgãos, municípios e iniciativas privadas. As mães que têm interesse na doação devem procurar um Banco de Leite e atenderem a alguns requisitos para doar, como ser saudável, não usar medicamentos que impeçam a doação e produzir leite em excesso.

Como é o caso de Michele, que doa leite no Banco de Caruaru, que fica no Hospital Jesus Nazareno.
Em entrevista à folha de Pernambuco, a direção do Banco de Leite de Caruaru afirma que precisa de mais doadoras. “A situação é muito difícil. As mães de Caruaru que poderiam ser doadoras estão desinformadas. Vivemos com o nosso estoque praticamente zerado”, afirmou a coordenadora do banco de leite, a médica Édila Bezerra.

O leite humano é um alimento fundamental para o desenvolvimento da criança. Ele possui todos os nutrientes necessários, é rico em vitaminas, combate infecções, doenças e alergias. Amamentar é um ato de amor, que aproxima mãe e filho.

É por isso que o Mulher de Corpo Inteiro vem levantar essa bandeira em prol do aleitamento materno e do direito da criança a ter acesso a esse tão rico alimento. Enaltecendo a postura de Michele e de tantas outras doadoras, e principalmente cobrando do Ministério da Saúde, politicas públicas para promoção da maternidade ativa,  informando a população sobre a importância do leite materno para vida de uma criança.

Aguardem a reportagem completa com Michele.
Por Juliana Dias

SEU CABELO PRONTO PARA O VERÃO 2014




cabelos bem lisos e soltos a aposta para esse verão

A temporada de calor se aproxima e aqui em Garanhuns as noites até que vem com uma chuvinha, mais nas tardes o sol forte e o calor são presenças garantidas.

Ainda estamos em meio à primavera mais o verão já bate a porta, e é a estação mais esperada por grande parte das mulheres, que não vêm a hora desfilar sua beleza por aí e exibir a boa forma que conquistou. A preocupação com a beleza não está presente apenas no corpo, pele e roupas, o cabelo também deve estar nos conformes.
Curtos? Longos? Médios? Enrolados? Lisos? Soltos? Presos? Quais são as tendências para os cabelos verão 2014?

A grande aposta para essa temporada são cabelos bem lisos e soltos, alguns cabeleireiros dizem que não está na moda, mas o hair stylist Marcos Proença top das celebridades disse que o liso é a tendência mais forte para essa estação. Se você odeia aquele aspecto liso escorrido de chapinha saiba que a novidade é cabelos com as pontas bem escovadas, lisas ou enroladas, para garantir um visual mais leve e menos oleoso o indicado é passar fixador apenas nas pontas das madeixas.

No verão os cuidados com os cabelos devem ser redobrados, a exposição ao sol, mar, cloro e a poluição prejudicam demais a saúde dos fios, invista em hidratações semanais ou quinzenais, e escolha produtos com proteção solar. Prefira escovar o cabelo quando ele ainda estiver molhado, isso ajuda a evitar que os fios se quebrem e façam nós. Corta os cabelos pelo menos a cada 3 meses é o ideal para garantir a beleza e o corte.

Cores


Que a cor loira é a preferida da maioria das mulheres todas já sabem, quase toda a mulher vai ser loira pelo menos uma vez na vida. Não é novidade, mas o louro platinado é a grande aposta para essa estação, ao escolher essa cor de cabelo tenha em mente que você vai ter que retocar a raiz pelo menos a cada 15 dias e hidratar muito as madeixas. A novidade fica por conta dos cabelos que aparecem em uma cor só, os tons podem ser diferentes mas sempre seguindo a mesma cor, por exemplo um cabelo loiro claro com luzes em loiro platinado, as mechas californianas e balaiagem estão fora nessa temporada. 


Os tons acobreados segundo alguns cabeleireiros é a cor ideal para os seus cabelos nessa estação, eles aparecem levemente avermelhados: caju, louro médio cobre avermelhado, vermelho acobreado.


O castanho é uma cor que sempre está na moda e geralmente quem tem cabelo castanho é porque nunca pintou suas madeixas ou quis preservar a cor natural dos seus cabelos, todos os tons de castanho estão na moda.

Cortes


A tendência em corte de cabelo para esse verão é: cabelos curtos e longos que não ultrapassem a altura dos seios. Fáceis de cuidar e rejuvenescem os cabelos curtinhos estão com tudo, aparecem num chanel reto na altura dos ombros com franja ou sem. O corte repicado surgem para dar  leveza e movimento aos fios mais pesados.

Para você que adora um cabelo comprido esse é o corte ideal, é possível faze-lo sem tirar o comprimento dos fios, repicando apenas as laterais. Para quem gosta das franjas elas aparecem retas e na lateral! As tendências em cortes de cabelo verão 2014 são bem democráticas, para quem gosta de bem curtinhos, os cortes assimétricos estão com tudo.

Penteados


Quando o cabelo é muito comprido no verão dá um trabalho ficar com ele solto o tempo todo, ele esquenta demais, então a pedida da temporada são penteados, tranças, coques, meio preso meio solto e rabos de cavalo.

Por Juliana Dias

A DESIGUALDADE DE GÊNERO ESTÁ NO SEU TECLADO


Campanha da ONU Mulheres mostra como o preconceito contra as mulheres também invade a internet

Experimente digitar no Google frases relacionadas a um suposto comportamento social esperado das mulheres. Use como exemplo este caso: "women shouldn't" [em português, "as mulheres não deveriam"]. Observe, então, as sugestões de busca mais comuns disponibilizadas pelo site para entender a raiz da campanha da ONU Mulheres, braço das Nações Unidas para a condição feminina no mundo, lançada na última semana.
As respostas mais populares para a frase acima mostram o quão desiguais ainda são as condições entre homens e mulheres na sociedade. E como essa disparidade se reflete na internet e na formação da identidade e dos valores sociais de milhões de pessoas que, ao buscarem "mulheres não deveriam", encontram entre as sugestões mais populares: as mulheres não deveriam ter direitos, não deveriam votar, não deveriam trabalhar.
Basta mudar um pouco a estrutura da frase para achar novos exemplos. Busque por "women need to" [as mulheres precisam, em português], e encontre respostas como: as mulheres precisam ser colocadas em seus lugares, precisam ser controladas,  precisam ser disciplinadas. E a lista segue.
A campanha da ONU estampa justamente as sugestões destas buscas sob as bocas de diversas mulheres, para mostrar que a desigualdade de gênero ainda é grave no mundo. Nos EUA, por exemplo, as mulheres ganham apenas 77% do salário de um homem que ocupa o mesmo cargo, segundo o mais recente Censo do país. Elas também enfrentam dificuldades para serem promovidas a cargos de grande importância.
Um dos poucos exemplos de mulheres chefiando companhias multibilionárias é Marissa Mayer, presidente do Yahoo. Mas ainda assim ela não está a salvo do sexismo. Em junho deste ano, ela recebeu uma cantada de um acionista, em meio a uma reunião de negócios. "Sou um velho safado e você está muito atraente", disse o grego George Polis.
Em 2008, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que uma a cada três mulheres está propensa a ser "agredida, coagida a fazer sexo ou ser abusada de outras formas durante sua vida".
Para monitorar a desigualdade de gênero, a ONU realiza anualmente o Índice de Desigualdade de Gênero, que integra a lista do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países. Segundo o ranking de 2012, o local onde mulheres e homens têm as condições mais iguais é a Holanda, com um índice de apenas 0,045 - quanto  mais próximo do zero melhor, quanto mais perto de 1, mais desigual. Em seguida aparecem a Suécia (0,055) e a Suíça (0,057).
O Brasil figura na 85ª posição, com 0,447, atrás de Chile (0,360), Uruguai (0,367) e Argentina (0,380). O ranking leva em consideração aspectos como o índice de mortalidade materna, gravidez na adolescência, participação das mulheres no Parlamento, população acima de 25 anos com ao menos a educação secundária e a participação feminina na força de trabalho. O estudo não considera liberdades individuais como o direito de dirigir, votar ou sair na rua sozinha, vetados às mulheres de alguns países.
Fonte: Cartacapital


NÓS PUNIMOS AS MESMAS CRIANÇAS QUE FALHAMOS EM PROTEGER


O problema não está nas drogas e sim na alma

A cocaína em forma sólida se transformou em um problema de saúde pública, e que tem atingido cada vez mais crianças e adolescentes. O Recife é uma das capitais do país onde mais se consome o crack. Por mais que a mídia venha batendo na tecla droga a muito tempo, me deparar com essa informação noticiada pelo Jornal Hoje, me deixou chocada, em saber que em Pernambuco somos referencia para esse dado tão triste., decidi trazer o assunto para discutimos aqui:

De cada 100 pessoas que experimentam crack, algo em torno de 20 tornam-se dependentes. É um número assustador, preocupante, claro, mas é importante notar uma coisa: é a minoria. O crack é mais viciante que a maconha (9%), menos do que o tabaco (32%, a taxa mais alta entre as drogas). Mas a grande questão é a seguinte: o que faz com que algumas pessoas que experimentam as drogas fiquem dependentes e outras não?

Segundo o médico húngaro-canadense Gabor Maté, a resposta é simples: as pessoas que se afundam nas drogas são as mais frágeis. Gabor é um dos especialistas mais respeitados do mundo em dependência.
“Em 20 anos trabalhando com usuários em Vancouver, eu nunca conheci nenhum dependente que não tivesse sofrido algum tipo de abuso na infância - abuso sexual ou algum trauma emocional muito grave”, ele disse. Ou seja: dependentes de drogas são sempre pessoas com fragilidades emocionais causadas por traumas na infância.

O Doutor ainda é polêmico quando ele afirma que: “drogas não causam dependência”. Como assim não causam? E aquele bando de gente esfarrapada no centro da cidade? Ele explica: “a dependência não reside na droga – ela reside na alma”. É que quem sofreu abusos severos na infância acaba tendo sua química cerebral alterada e cresce com um eterno vazio na alma. Frequentemente esse vazio acaba sendo preenchido com alguma dependência. “Pode ser uma droga, ou qualquer outro comportamento que traga algum alívio, ainda que temporário: compras, sexo, jogo, comida, religião, internet.”

Em resumo: crianças que foram muito mal-tratadas acabam virando adultos “viciados”. E aí o que nossa sociedade faz? Trata mal essas pessoas. “Nós punimos as mesmas crianças que falhamos em proteger”.

Na semana passada, uma pesquisa do Datafolha mostrou que o maior medo dos brasileiros é o de perder seus filhos para as drogas. É um medo compreensível e do qual eu, como mãe,compartilho. Mas esse medo não pode justificar políticas repressivas e violentas, que impõem tratamento forçado e dá poder ilimitado à polícia. Isso só vai aumentar o estresse na vida de gente que já é frágil – e é sabido que estresse piora a dependência.

Hoje já está claro que o único jeito de lidar com gente que tem um vazio na alma é com compaixão. O que essas pessoas precisam não é de cadeia nem de projetos de lei medievais como o que está tramitando agora no Congresso, com apoio do governo federal – é de compreensão e de ajuda para encontrar algo que ajude a dar sentido para as suas vidas.

Em 2000, uma pesquisa em Portugal revelou que as drogas eram o maior problema do país. No ano seguinte, o governo português teve a coragem de montar um novo sistema, muito mais barato para o contribuinte, comandado pelo ministério da saúde, sem internações compulsórias nem violência policial.

Ano retrasado, a pesquisa foi repetida e drogas nem apareceram na lista dos dez maiores problemas portugueses. O problema havia sido resolvido. Com compaixão.

Seguidores

Mulher de Corpo Inteiro Copyright © 2011 - Todos os Direitos Reservados