MÃE DEPOIS DOS 35


Atualmente no Brasil, as mulheres têm seu  primeiro filho com 27 anos. Em menos de duas décadas, espera-se que essa idade salte para 29 anos. A projeção foi divulgada este mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo as estatísticas, o número de mulheres grávidas de 15 a 24 anos deve diminuir gradativamente até 2060, enquanto de 30 a 44 anos aumentará.

Além de a primeira gravidez acontecer cada vez mais tarde, o número de filhos por mulher também só tende a diminuir. A chamada taxa de fecundidade total (número médio de filhos por mulher) em 2013 deve ficar em 1,77 filho por mulher, passando para 1,61 filho em 2020 e 1,5 filho em 2030.

Essa tendência vai fazer com que a população do Brasil cresça até 2042, quando deverá chegar a 228,4 milhões de pessoas. A partir do ano seguinte, ela diminuirá gradualmente e estará em torno de 218,2 milhões em 2060, segundo as previsões do IBGE.

A baixa taxa de fecundidade também vai diminuir a proporção de crianças e jovens e aumentar a proporção de idosos na população, o que significa que o país terá de se preocupar cada vez mais com questões como aposentadoria. Em 2060, o percentual da população com 65 anos ou mais de idade será de 26,8%, mais que o triplo do estimado para 2013.

A boa notícia é que as crianças nascidas em 2041 terão expectativa de vida de 80 anos de idade em 2041, número que hoje está em 71 anos para homens e 78 para mulheres.

Opinião
O universo feminino vem mudando constantemente e, com a independência conquistada, a mulher tem estabelecido prioridades diferentes do casamento e da maternidade. Ser mãe não deixou de figurar na lista de desejos femininos, mas um outro fator que ajuda nesse processo de postergação é o aumento da expectativa de vida da mulher brasileira que, hoje, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chega a 73 anos, em média. Essa mudança comportamental, no entanto, pede alguns cuidados quando a vontade e a disponibilidade para ser mãe vêm após os 35 anos.

O primeiro obstáculo é que, a partir dessa idade, a capacidade reprodutiva da mulher declina em virtude da alta incidência de alterações ovulatórias. Estima-se que 1/3 das mulheres acima de 30 anos e metade daquelas com mais de 40 terão dificuldades para engravidar, Isso acontece porque nascemos com um número limitado de óvulos e como não há formação de novos durante a vida, esse estoque cai progressivamente com o tempo.

Felizmente, com a ajuda da medicina reprodutiva, hoje as mulheres podem deixar para engravidar quando decidirem. Tratamentos como a indução da ovulação, fertilização in vitro ou até a doação de óvulos podem auxiliar na realização do sonho da maternidade.

Outro fator de risco é a probabilidade de aborto, mas vale lembrar que uma mulher com 35 anos ou mais e que não sofra dos males causados por fatores como obesidade, fumo, colesterol elevado, doenças ginecológicas ou diabetes também pode engravidar sem riscos. Com a ajuda do pré-natal, ela terá grandes chances de levar uma gestação tranqüila e saudável.

Limites para os filhos adolescentes


Hoje no programa Encontro com Fátima Bernardes, o tema foi limites para filhos adolescentes, e foi entrevistados artistas, especialista, e o publico em geral, resultando numa nuvem de diversidade de opiniões sobre o que é valido, ou não na hora de educar os filhos adolescentes.

Alguns acharam que a saída era a rigidez das regras, impondo horários pra a volta da balada, idade para dirigir, consumir álcool...
Outros defenderam a linha pais amigos, companheiros, flexíveis.

Na minha opinião, os limites são importantes para todas as idades, com as crianças os pais precisam ensinar que o dedo na tomada, não é uma boa opção, e quando adultos os normas sociais também limitam nossas escolhas.

Os pais precisam assumir a postura de direcionadores, das escolhas dos filhos, quando pequenos isso é bem mais fácil, já com os filhos adolescentes, esses limites devem ser impostes com mais traquejo.

Pra mim, a melhor forma de direcionar o caminho dos filhos é pelo exemplo, os pais devem seguir em linha reta, para que seus filhos os imitem. De nada adianta informar ao filho, que o álcool deve ser consumido com responsabilidade, se o pai bebe desregradamente num fim de semana.

Para ajudar nessa missão de impor limites aos adolescentes preparei algumas dicas:

APRENDA A LIDAR COM ELES:

ÁLCOOL

Entre os alunos do ensino médio e fundamental, 65% já experimentaram álcool. Segundo pesquisa da Escola Paulista de Medicina em dez capitais, o álcool é a droga mais usada pelos estudantes. É a causa de 70% dos acidentes automobilísticos entre os jovens

O que fazer: Chegar embriagado uma única vez em casa não é sinônimo de alcoolismo, mas é boa razão para uma conversa. Quanto mais cedo você começar a orientar seu filho, melhor. Não adianta gritar, agredir ou dramatizar. O diálogo é o melhor caminho, segundo os psicólogos

DROGAS

Mais de 700 toneladas de maconha são consumidas anualmente no país. Um levantamento entre estudantes de dez capitais, feito pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, revelou que o uso da maconha quadruplicou em dez anos

O que fazer: Carinho e diálogo são as melhores armas para combater as drogas, segundo especialistas. Se o problema for mais sério, converse com um médico de sua confiança e peça orientação sobre clínicas e serviços especializados. Fique atento aos sinais de dependência, como transtornos físicos, perda da noção de higiene e dificuldade de concentração

AUTOMÓVEL

 Quase 7 000 jovens de 15 a 24 anos morreram em acidentes de trânsito em 1998. Pesquisa da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo mostra que 40% das ocorrências envolvem adolescentes – principalmente nas madrugadas de sábado e domingo, quando o número aumenta 17%

O que fazer: Avaliar o comportamento de seu filho antes de entregar-lhe a chave do carro é uma saída. Um indivíduo inconseqüente, caso em que se enquadra a maioria dos adolescentes, é também um motorista imprudente. Não arrisque. Ao deixá-lo solto no trânsito, tenha certeza de que ele assimilou os conceitos de direção segura

GRAVIDEZ PRECOCE

O índice é assustador. Mais de 1 milhão de adolescentes até 19 anos deram à luz em todo o país em 1999. O número de meninas entre 10 e 14 anos que se tornam mãe no Brasil aumentou cerca de 31% desde os primeiros anos da década de 90, segundo o Ministério da Saúde

O que fazer: O melhor é tentar participar do mundo da adolescente, conhecendo suas amigas e assistindo aos programas de TV de que ela gosta.
Juliana Dias

27 DE AGOSTO: Dia do psicólogo

Juliana abaixada, numa apresentação do Gestar em Comunidade, uma versão do projeto em formato filantrópico. As três primeiras da esquerda pra direita, também são psicólogas, Suelane, Luséli e Flávia, a elas os meus parabéns pela escolha dessa profissão tão nobre.   

O profissional de psicologia é, como o próprio nome sugere, um conhecedor da mente humana. A palavra deriva do grego e significa psyche (mente ou alma) e logos (conhecimento), ou seja, "ciência da alma": sua definição mais antiga. Tudo começou com os filósofos, os primeiros a fazer especulações em relação a problemas psicológicos, em busca de respostas sobre a natureza da alma e de sua relação com o corpo. Daí o costume de se dizer que a filosofia é a mãe da psicologia ou que os filósofos foram os precursores dos psicólogos.

Hoje, a definição da psicologia é outra e cabe ao psicólogo "estudar os fenômenos da mente e do comportamento do homem com o objetivo de orientar os indivíduos a enfrentar suas dificuldades emocionais e ajudá-los a encontrar o equilíbrio entre a razão e a emoção".
O objeto de estudo do psicólogo é o comportamento humano e o seu principal objetivo é compreender o homem.

Em Garanhuns temos a psicóloga Juliana Coelho, que levanta a bandeira da Maternidade Ativa, através do Projeto Gestar. Tenho a maior admiração por ele e pelo seu trabalho em prol do fortalecimento de vinculo familiar, e aproveito o dia para homenageá-la aqui.
Para quem anda pensando em seguir essa profissão, alguns conhecimentos podem ajudar a se definir na escolha. Uma delas é saber sobre o seu futuro campo de atuação, ou seja, onde e como poderá trabalhar.

O psicólogo pode atuar não apenas em consultórios, mas ainda em escolas, dando orientação vocacional; em empresas, participando de processos de seleção de funcionários; em hospitais, atendendo a pacientes e seus familiares; e mesmo na área de pesquisa, avaliando perfil do consumidor.

Também pode trabalhar como psicólogo esportivo, preparando os atletas emocionalmente, ou como psicólogo educacional, auxiliando pais e professores a solucionar problemas de aprendizagem.

O campo é bem amplo. A psicologia jurídica é outra área desse universo de opções. Como psicólogo jurídico, você vai acompanhar processos de adoção ou de violência a menores ou, em caso de presídios, avaliar os detentos.

Seja qual for a sua escolha, o importante é saber que você vai estar lidando com pessoas em seus sentimentos, medos e desejos. E que isto requer muito cuidado.


TROCANDO DE LUGAR COMO NOSSOS PAIS

Eu e meu pai

O Mulher de Corpo Inteiro ficou um tempinho sem atualização, porque precisei viajar até o interior do Maranhão, onde meu pai decidiu morar há cinco anos atrás, deixando muita saudade por aqui.

Fiz a viagem para acompanhar um procedimento cirúrgico dele, e aproveitei para levá-lo para fazer um check-up geral. Graças a Deus tudo já está bem, e por 20 dias pude desfrutar de sua companhia, e sentir um gostinho da inversão de papeis: uma filha cuidando de um pai.Uma delicia!

Como tudo na vida me faz pensar, fiquei imaginando como será nossa vida quando a velhice chegar, para os meus amados pais? Como será nossa rotina? E como para mim será prazeroso cuidar deles com a mesma dedicação que ele cuidaram de mim.

A vida na velhice não é nada fácil, é preciso mudar os hábitos e adotar uma nova rotina. Nesta nova fase da vida, é essencial os cuidados e o carinho dos filhos. E com a montanha de casos que passeiam nas mídias, sobre filhos que maltratam e abandonam seus genitores na velhice, lançarei mão do Estatuto do Idoso, nesses artigos específicos, para trazer esse tema em discursarão.

Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

Art. 37. O idoso tem direito a moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou desacompanhado de seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou privada.

O Estatuto do Idoso dispõe que o cuidado dos idosos é de responsabilidade prioritária da família. Caso o idoso não possua família, o Poder Público decidirá se o idoso tem condições de cuidar de si mesmo ou se necessitará de ajuda da comunidade ou mesmo da mudança para um abrigo ou Instituição de Longa Permanência para Idosos.

Ou seja, se o amor não for o motivo para os filhos trocarem de lugar com os pais idosos, que ao menos a lei seja esse motivo.


Por Juliana Dias

Como cuidar dos primeiros dentes e garantir a saúde bucal do seu bebê

Um dentinho só. Um mínimo dentinho, naquela mínima boquinha do bebê já é sinal para a primeira visita ao odontopediatra? Sim! Embora o tamanho da criança seja pequeno, a saúde dela não tem nada de diminutivo: assim que o primeiro dente despontar na boca do bebê, já é hora de marcar uma consulta, ato que deve se repetir a cada seis meses – como para nós, adultos. Isso porque, quando o assunto é boca, o melhor tratamento é a prevenção. E desde o dente de leite que, quando tem uma cárie não tratada, por exemplo, pode fazer o permanente crescer com deformação ou manchas. A seguir, respondemos todas as suas dúvidas sobre a primeira dentição do seu filho, desde o nascimento até o aparelho ortodôntico.

Quando nasce o primeiro dente?
Geralmente aos 6 meses, mas há casos de crianças que têm dentes antes ou depois disso, sem prejuízo algum. O limite é 1 ano e meio. Se isso não ocorrer, é preciso investigar. Ao todo, serão 20 dentes (dez em cima e dez embaixo) que, dependendo do desenvolvimento hormonal, surgem até por volta dos 3 anos. Eles começam a cair, no entanto, com 6 anos – se nasceram antes, aumenta a chance de caírem antes também. E o melhor é que o dente caia sozinho ou que a própria criança remova, na sua companhia, claro.

E se a criança já nascer com um dente?
Esse “fenômeno” é chamado de dente natal e acontece em um a cada 2 mil nascimentos. Também há o dente neonatal, que pode surgir no primeiro mês. Somente com uma radiografia é possível saber se ele faz parte dos 20 ou se é um extra. Se for extra, é indicada a remoção no consultório, sem dor. Se não, poderá ser mantido, desde que tenha características normais.

Baba, coceira, febre e diarreia são sintomas de nascimento dos dentes?
Não há comprovação científica de que o nascimento dos dentes cause febre, diarreia ou faça o bebê babar. Acontece, mas as razões são outras. Aos 6 meses e na fase oral, a criança leva tudo à boca. Enquanto isso, as glândulas salivares começam a maturar (provocando uma salivação maior) e a imunidade ainda é baixa. Resultado: o bebê se autocontamina e esses sintomas aparecem. Já a coceira na gengiva, causada pelo dente que se aproxima, pode ser amenizada com mordedores, especialmente os que vão na geladeira, porque a temperatura baixa diminui a circulação sanguínea na região. O especialista pode, ainda, prescrever medicações tópicas e fitoterápicas.

Quando iniciar a higiene bucal?
Assim que o primeiro dente apontar na boca, após cada alimentação (antes disso, não precisa limpar a gengiva porque ela não serve de fixação para as bactérias). Enquanto o bebê tiver apenas os dentes incisivos (superiores e inferiores da frente), a mãe deve passar, no local, fralda de algodão ou gaze seca ou umedecida em água filtrada ou, ainda, uma dedeira. Quando nascerem os primeiros molares (os do “fundão”), por volta dos 14 meses, é obrigatória a introdução da escova de acordo com a indicação da idade na embalagem, pois esses dentes têm sulcos, que não são devidamente limpos de outra forma. O uso do creme dental também deve ter início nessa fase e o especialista deve orientar se o produto pode conter flúor ou não. Segundo a Sociedade Brasileira de Odontopediatria, não há controvérsias sobre o uso dessa substância antes dos 3 anos, já que ela é um fator fundamental para a prevenção da cárie. Mas deve-se conversar sobre a frequência e a quantidade adequadas. O indicado é o equivalente ao tamanho de um grão de arroz e, depois que seu filho tiver três anos, de uma ervilha. Não há comprovação científica que o fio dental evite cárie e os enxaguantes bucais (sem álcool) são indicados apenas para maiores de 6 anos e que já saibam cuspir sem engolir.

É fundamental escovar os dentes após mamar de madrugada?
Sim, para evitar a cárie de mamadeira ou de peito, que se forma, geralmente, entre os dentes da frente. Basta passar gaze ou fralda umedecida sobre os dentes e retirar o excesso de leite da boca.

A partir de quando a criança poderá fazer a limpeza sozinha?
Entre 5 e 7 anos, a escovação deve ocorrer em conjunto com os pais. Dos 7 aos 12, os pais fazem apenas a última limpeza, antes de dormir. Isso porque, durante o sono, a produção de saliva reduz e é justamente ela que promove a autolimpeza na boca.

E se ela morder a escova?
Pode deixar morder, de maneira comedida, explicando que não foi feito para brincar. Mas tenha duas: uma para o seu filho e outra para você fazer a escovação. Troque esta última uma vez por mês, ou quando as cerdas não estiverem mais paralelas.

Quais os problemas recorrentes na infância?
A cárie e a erosão. A primeira é causada por microrganismos que vivem na boca e agem pontualmente. Eles metabolizam o alimento, produzindo um ácido que causa lesões. A única maneira de evitá-los é escovando os dentes com o creme dental com flúor (ajuda, também, se o dentista aplicar o selante, uma espécie de capa protetora que cobre as fissuras que abrigam a cárie). A erosão, por sua vez, atinge toda a superfície dentária e é provocada pela ingestão excessiva de alimentos industrializados, como refrigerantes, sucos prontos e biscoitos. Por serem mais ácidos, “corroem” as camadas superficiais de esmalte, desgastando a estrutura e até reduzindo o tamanho do dente.

Mamadeira, chupeta ou chupar o dedo prejudica?
A pressão resultante dos hábitos de sucção pode modificar a posição dos dentes e gerar má-oclusão. As mais comuns são a mordida aberta, quando os dentes de cima não encostam nos de baixo, e a cruzada. Para evitar o problema, prefira mamadeiras e chupetas com bicos ortodônticos, e o ideal é que o hábito termine até 3 anos. No caso do dedo, é muito importante nem deixar começar. Uma vez interrompido o mau hábito, é comum a mordida aberta anterior se autocorrigir. No entanto, a cruzada precisa de intervenção ortodôntica, que deve ser realizada o mais cedo possível.

Pode colocar aparelhos ortodônticos em dentes de leite?
Sim. Alguns problemas podem ser reduzidos ou até definitivamente corrigidos se a intervenção for feita durante a fase da dentição de leite ou mista – quando a criança já conta com alguns permanentes, o que acontece por volta dos 6 anos. Esses tratamentos podem atenuar problemas no crescimento da face ou de espaço nos arcos dentários.

E se o dente quebrar?
Primeiro, é preciso identificar onde está o fragmento, pois a criança pode engasgar. Há casos em que é preciso fazer um tratamento de canal, para não comprometer a saúde e a aparência do dente que virá. Ou pode, ainda, ocorrer a perda total, quando torna-se fundamental manter o espaço aberto, com um aparelho específico ou implante. Caso contrário, ele pode fechar ou o permanente erupcionar antes da hora. Se a quebra acontecer com um permanente, será necessário implante imediato. Se achar o pedaço perdido, coloque-o em uma solução proteica (leite ou soro fisiológico), para que o especialista possa reimplantá-lo.


Fontes: Flavia Artese, presidente da Sociedade Brasileira de Ortodontia e professora adjunta de Ortodontia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj); Marcelo Bönecker, professor titular de Odontopediatria da Universidade de São Paulo (USP); Paulo Cesar Rédua, presidente da Sociedade Brasileira de Odontopediatria; Ricardo Machado Cruz, presidente da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial; Viviane Branco Cabral, odontopediatra e ortodontista.

As mulheres estão bebendo mais e com mais frequência!


Ontem estive na coletiva de imprensa, para discutir o balanço do Festival de Inverno de Garanhuns, onde estavam presentes imprensa, autoridades municipais, e de defesa civil.

Durante uma conversa informal com o Capitão Romodrigo Peruniz, do Corpo de Bonbeiros de Garanhuns, e com o Tenente Coronel  Maranhão da Policia Militar, falávamos sobre o grande numero de mulheres socorridas durante o Festival, por ter bebido alem da conta. Segundo o Capitão, houve noites em que a viatura dos Bombeiros, chegou a socorrer de uma só vez, 5 mulheres embriagadas.

As mulheres estão bebendo mais e com mais frequência. Nos últimos seis anos, a proporção das que consomem álcool de maneira excessiva aumentou 24%, passando de 15% para 18,5% das brasileiras. É o que revela o levantamento nacional de álcool, divulgado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

O Hospital Regional Dom Moura, também divulgou um recorde em números de internamentos femininos por coma alcoólico durante o FIG, ultrapassando inclusive os casos masculinos.

Mais o que está acontecendo com as mulheres? Porque elas estão bebendo tanto? Não há dúvida de que a disponibilidade, e o aumento da renda própria, com melhora da situação financeira da mulher faz com que ela saia mais para beber com amigos, com a quebra das barreiras de gênero, antigos hábitos masculinos também passam a fazer parte do cotidiano das mulheres.

Todo esse avanço Feminista acabou por banalizar o álcool também entre as mulheres.O metabolismo do álcool nas mulheres não é igual ao dos homens. Se administrarmos para dois indivíduos de sexos opostos a mesma dose ajustada de acordo com o peso corpóreo, a mulher apresentará níveis alcoólicos mais elevados no sangue.

A fragilidade aos efeitos embriagadores do álcool no sexo feminino é explicada pela maior proporção de tecido gorduroso no corpo das mulheres, por variações na absorção de álcool no decorrer do ciclo menstrual e por diferenças entre os dois sexos na concentração gástrica de desidrogenase alcoólica (enzima crucial para o metabolismo do álcool).

Por essas razões, as mulheres ficam embriagadas com doses mais baixas e progridem mais rapidamente para o alcoolismo crônico e suas complicações médicas.

É preciso fazer um alerte a esse problema, os números não mentem e é visível a intimidade feminina com essa droga que embora licita, pode causar a morte. Segundo o doutor Drauzio Varella, o consumo excessivo de álcool acarreta ao organismo feminino: Doenças do fígado; Doenças cardiovasculares; Câncer de mama; Osteoporose; Distúrbios psiquiátricos; Conseqüências psicossociais. Entre outros problemas de ordem familiar e social.


Fica o alerta!!!! 

MENOS ÓDIO E MAIS BOM SENSO


Cada vez mais a  juventude está sendo levada a cultuar ídolos da arte, que sobem ao palco e servem de referencial para uma geração. Eles querem imitar os seus ídolos, acham legal e descolado sua postura no palco, e isso atribui ao artista uma grande carga de responsabilidade.
A responsabilidade de ao subir num palco e com as luzes sobre ele, o artista está sendo observado por muitos, e nesse meio tem jovens e adolescentes para admirar sua postura e copiar suas atitudes. Afinal ídolos são imitados, principalmente por seres humanos em formação.
Reconhecendo que ao subir no palco “não pode vomitar qualquer coisas”, nessas palavras Ortinho envia mais uma nota sobre sua postura polemica do FIG 2013. Esta nota foi publicada no blog do Diário de Pernambuco e eu estou republicando.
Leia a nota na íntegra:

"Menos ódio e mais bom senso
“Lia esta ciranda quem me deu foi você. E o que eu mais queria era te agradecer com uma canção de amor cheia de alegria, com esse calor de cirandar de dia.”
Comecei esta nota com a letra de uma das composições que gravei no meu primeiro disco solo. Vão dizer alguns que quero me promover às custas de toda essa polêmica, mas tudo que eu disser aqui vai ser usado contra mim mesmo, né? Espero que para as pessoas de bom senso não, mas vamos lá. “Nunca mostrei a porta da rua para que ela saísse antes de ser espancada”; “nem nunca afirmei que nem toda mulher gosta de apanhar, exceto as normais” . Não quero julgar os autores dessas frases. Os dois Nelsons, tanto o Rodrigues quanto o Cavaquinho, são expoentes da cultura brasileira, que inclusive fizeram parte da minha formação, tanto quanto Roberto Carlos e todo seu romantismo, que muito imprimiu na minha poética. Não estou tirando o meu parreco da reta. As minhas poucas e infelizes palavras jogadas no meio de uma zoada da gota, que é um show de rock, percebidas por poucos, renderam todo esse furacão.
Não quero me inocentar daqueles cinco segundos impensados, quando acabei de falar algo que vai de encontro ao que eu realmente acredito. Minha filosofia está mais pra Capiba: “Numa mulher não se bate nem com uma flor”. Não vou pagar de santo, sei que algumas das atitudes que tive no decorrer da vida foram machistas. Cresci no ambiente do cabra macho, onde a figura da mulher é sempre submissa. Reproduzi atitudes desse ambiente, sem uma autocrítica mais apurada. Infelizmente foi necessário que um vacilo machista tomasse a proporção que tomou para que eu realmente entendesse que não posso vomitar, ainda mais em cima de um palco, num show pago por nós contribuintes, palavras que possibilitem uma conotação contra a mulher ou qualquer ser vivo em geral. Não foi esta minha intenção, por mais que alguns insistam em não acreditar. Não fiquei fazendo pregação que incitasse atitudes violentas ou ódio.
Como já disse e vou repetir, foi uma breve e lamentável fala, que considero os cinco segundos mais infelizes de toda a minha vida. Entendo o repúdio ao meu ato, assim como a indignação de quem se sentiu ofendido, mas não a postura odiosa de algumas pessoas que ameaçam a minha integridade física. Chegaram a dizer que eu poderia amanhecer com a boca cheia de formigas ou até propor nas redes sociais que eu fosse apedrejado e queimado vivo em praça pública. Não temo a justiça dos magistrados, porque não sou criminoso. Me preocupo, sim, com o ódio ensandecido de quem pede que eu pague com sangue pelo ocorrido.
Para finalizar, quero deixar claro que estou aberto ao diálogo com os organismos governamentais (FUNDARPE, SECRETÁRIA ESTADUAL DA MULHER) e setores da sociedade civil organizada, no que for necessário.
Ortinho"

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