MATERNIDADE ATIVA


Em casa, cercada pelas mulheres da família e pelas parteiras da comunidade. Ao longo da história, foi assim que a maioria das mulheres deu à luz. O parto era considerado um evento doméstico, fisiológico, que não precisava da atenção dos médicos. O quadro começou a mudar há 200 anos, quando os profissionais da medicina passaram a atender casos mais graves. Foi somente há cerca de 100 anos que o parto passou a ser uma questão de hospitalização. É o que podemos chamar de ‘doentificação’: transformar algo normal em doença.

A tendência, que começou na Europa com a intenção de simplificar o atendimento, chegou ao Brasil na década de 1950. Nos anos 1970, começou a chamada epidemia de cesáreas no país. Enquanto isso, na Europa já surgiam profissionais adeptos de um parto mais humanizado, sem intervenções médicas. Hoje, o Brasil é o segundo país do mundo com maior número de cesáreas: elas respondem por cerca de 90% dos partos da rede privada de hospitais e 30% dos da rede pública. Os médicos recebem dos convênios o mesmo para fazer uma cesárea agendada de 40 minutos ou acompanhar um parto normal, que pode levar horas.

Muitas mulheres - e seus companheiros - começam a buscar uma nova forma de ter seus filhos. É a maternidade ativa. A idéia é a de que a mulher é dona de seu corpo e deve receber informações de qualidade para poder escolher seu parto. Informada sobre as opções, a grávida pode decidir o que for mais conveniente para ela. Afinal, não existe forma errada ou certa de dar à luz: cada escolha deve se adequar à situação específica de cada mulher. Tem para todo gosto, parto domiciliar assistido por profissionais, parto na água, parto de cócoras, entre muitas outras “modalidades” que primam pela naturalidade do momento, e pela aproximação humana.

Veja que opção linda e emocionante:


Em Garanhuns está acontecendo uma exposição fotográfica do Parto do Principio, uma rede de ativistas da maternidade ativa e aleitamento materno, amanhã (25), a partir das 15hs, a psicóloga Juliana Coelho, estará na exposição ministrando uma palestra sobre a humanização do parto e incentivo ao aleitamento materno, como fator positivo para o fortalecimento do bebê e fortalecimento do vinculo entre mãe e filho, alem promover a utilização das fraudas ecológicas.

Vale à pena conferir, eu particularmente tenho um carinho enorme por Juliana, e admiro demais seu trabalho e a sua dedicação na promoção de uma relação entre mães e filhos mais saudável e cheia de amor.

Por Juliana Dias - DRT: 5391/PE

2 comentários:

  1. muito lindo esse video e sensivél e amavél achei lindo. a vida uma dadiva divina abencoada por deus.

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    1. Pois é Pedro, a maternidade deve ser assim sutil e sensível! Que bom que você gostou do poster!!!

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