Ontem estive na coletiva de imprensa, para discutir o
balanço do Festival de Inverno de Garanhuns, onde estavam presentes imprensa,
autoridades municipais, e de defesa civil.
Durante uma conversa informal com o Capitão Romodrigo
Peruniz, do Corpo de Bonbeiros de Garanhuns, e com o Tenente Coronel Maranhão da Policia Militar,
falávamos sobre o grande numero de mulheres socorridas durante o Festival, por
ter bebido alem da conta. Segundo o Capitão, houve noites em que a viatura dos
Bombeiros, chegou a socorrer de uma só vez, 5 mulheres embriagadas.
As mulheres estão
bebendo mais e com mais frequência. Nos últimos seis anos, a proporção das que
consomem álcool de maneira excessiva aumentou 24%, passando de 15% para 18,5%
das brasileiras. É o que revela o levantamento nacional de álcool, divulgado pela
Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
O Hospital Regional
Dom Moura, também divulgou um recorde em números de internamentos femininos por
coma alcoólico durante o FIG, ultrapassando inclusive os casos masculinos.
Mais o que está acontecendo
com as mulheres? Porque elas estão bebendo tanto? Não
há dúvida de que a disponibilidade, e o aumento da renda própria, com melhora
da situação financeira da mulher faz com que ela saia mais para beber com
amigos, com a quebra das barreiras de gênero, antigos hábitos masculinos também
passam a fazer parte do cotidiano das mulheres.
Todo esse avanço Feminista acabou por banalizar o álcool
também entre as mulheres.O metabolismo do álcool nas mulheres não é igual ao
dos homens. Se administrarmos para dois indivíduos de sexos opostos a mesma
dose ajustada de acordo com o peso corpóreo, a mulher apresentará níveis alcoólicos
mais elevados no sangue.
A fragilidade aos efeitos embriagadores do álcool no sexo
feminino é explicada pela maior proporção de tecido gorduroso no corpo das
mulheres, por variações na absorção de álcool no decorrer do ciclo menstrual e
por diferenças entre os dois sexos na concentração gástrica de desidrogenase
alcoólica (enzima crucial para o metabolismo do álcool).
Por essas razões, as mulheres ficam embriagadas com doses
mais baixas e progridem mais rapidamente para o alcoolismo crônico e suas
complicações médicas.
É preciso fazer um alerte a esse problema, os números não
mentem e é visível a intimidade feminina com essa droga que embora licita, pode
causar a morte. Segundo o doutor Drauzio Varella,
o consumo excessivo de álcool acarreta ao organismo feminino: Doenças do
fígado; Doenças cardiovasculares; Câncer de mama; Osteoporose; Distúrbios
psiquiátricos; Conseqüências psicossociais. Entre outros problemas de ordem
familiar e social.
Fica o alerta!!!!
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