Hoje no programa Encontro com Fátima
Bernardes, o tema foi limites para filhos adolescentes, e foi entrevistados
artistas, especialista, e o publico em geral, resultando numa nuvem de diversidade
de opiniões sobre o que é valido, ou não na hora de educar os filhos
adolescentes.
Alguns acharam que a saída era a
rigidez das regras, impondo horários pra a volta da balada, idade para dirigir,
consumir álcool...
Outros defenderam a linha pais
amigos, companheiros, flexíveis.
Na minha opinião, os limites são
importantes para todas as idades, com as crianças os pais precisam ensinar que
o dedo na tomada, não é uma boa opção, e quando adultos os normas sociais também
limitam nossas escolhas.
Os pais precisam assumir a
postura de direcionadores, das escolhas dos filhos, quando pequenos isso é bem
mais fácil, já com os filhos adolescentes, esses limites devem ser impostes com
mais traquejo.
Pra mim, a melhor forma de direcionar
o caminho dos filhos é pelo exemplo, os pais devem seguir em linha reta, para
que seus filhos os imitem. De nada adianta informar ao filho, que o álcool deve
ser consumido com responsabilidade, se o pai bebe desregradamente num fim de
semana.
Para ajudar nessa missão de impor
limites aos adolescentes preparei algumas dicas:
APRENDA
A LIDAR COM ELES:
ÁLCOOL
Entre os alunos do ensino médio e fundamental, 65% já experimentaram
álcool. Segundo pesquisa da Escola Paulista de Medicina em dez capitais, o álcool
é a droga mais usada pelos estudantes. É a causa de 70% dos acidentes
automobilísticos entre os jovens
O que fazer: Chegar embriagado uma única vez em casa não é sinônimo de alcoolismo,
mas é boa razão para uma conversa. Quanto mais cedo você começar a orientar seu
filho, melhor. Não adianta gritar, agredir ou dramatizar. O diálogo é o melhor
caminho, segundo os psicólogos
DROGAS
Mais de 700 toneladas de maconha são consumidas anualmente no país. Um
levantamento entre estudantes de dez capitais, feito pelo Centro Brasileiro de
Informações sobre Drogas Psicotrópicas, revelou que o uso da maconha
quadruplicou em dez anos
O que fazer: Carinho e diálogo são as melhores armas para combater as drogas, segundo
especialistas. Se o problema for mais sério, converse com um médico de sua
confiança e peça orientação sobre clínicas e serviços especializados. Fique
atento aos sinais de dependência, como transtornos físicos, perda da noção de
higiene e dificuldade de concentração
AUTOMÓVEL
Quase 7 000 jovens de 15 a 24 anos
morreram em acidentes de trânsito em 1998. Pesquisa da Companhia de Engenharia
de Tráfego de São Paulo mostra que 40% das ocorrências envolvem adolescentes –
principalmente nas madrugadas de sábado e domingo, quando o número aumenta 17%
O que fazer: Avaliar o comportamento de seu filho antes de entregar-lhe a chave do
carro é uma saída. Um indivíduo inconseqüente, caso em que se enquadra a
maioria dos adolescentes, é também um motorista imprudente. Não arrisque. Ao
deixá-lo solto no trânsito, tenha certeza de que ele assimilou os conceitos de
direção segura
GRAVIDEZ
PRECOCE
O índice é assustador. Mais de 1 milhão de adolescentes até 19 anos deram
à luz em todo o país em 1999. O número de meninas entre 10 e 14 anos que se
tornam mãe no Brasil aumentou cerca de 31% desde os primeiros anos da década de
90, segundo o Ministério da Saúde
O que fazer: O melhor é tentar participar do mundo da
adolescente, conhecendo suas amigas e assistindo aos programas de TV de que ela
gosta.
Juliana Dias
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