Se o seu ficho está
na fase de insistir em ter um cachorrinho pra brincar, saiba que a ideia pode não
ser tão ruim como parece. É certo que o novo integrante da família mais dar um
certo trabalho, principalmente nos primeiros meses, quando ele ainda não sabe
que o tapete da sua sala, não é o melhor lugar para fazer xixi.
Confira o que os
especialista falam sobre os benefícios do relacionamento criança e animal de
estimação, na reportagem especial que fiz para o Jornal Crer em Pernambuco:
CRIANÇA
X BICHO DE ESTIMAÇÃO
O benefício
principal destacado pelas famílias que têm bichos, pelos pediatras e até por
estudiosos é o companheirismo, pois o animal provoca diversos estímulos na
criança. O bebê exercita a coordenação motora fina ao ter de controlar sua
força para acariciar um cachorro, um gato, um coelho. Treina a marcha ao
engatinhar ou tentar andar (por vezes, correr) atrás do animal. Olfato, visão e
audição são provocados pelos sons, cheiros e movimentos dos bichos.
O mascote,
sobretudo o cachorro, faz ainda com que a criança exercite sua autoridade num
mundo de "adultos-juízes", que arbitram sobre a vida dela o tempo
todo. "Com o animal, ela terá a oportunidade de ser o juiz, mandar e
desmandar. Além disso, expõe para a criança o significado de preservação à vida
e de limite à dor", diz a pediatra Sandra Oliveira Campos.
Cachorros, gatos,
passarinhos, peixes, ratos e até ursos são figuras constantes no universo dos
pequenos. Estão no abajur do quarto, no border do papel de parede. São heróis
em filmes e em livros infantis. Essa relação é fomentada, criada, incentivada
porque, acima de tudo, traz bem-estar. Estudos mostram que o contato com
animais ativa áreas do cérebro relacionadas com as emoções. Não é por outro
motivo senão a sensação de bem-estar, físico e mental, que terapeutas lançaram
mão da terapia com animais para tratar crianças hospitalizadas ou com
deficiências mentais. "É um excelente treino para a afetividade", diz
Sandra.
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