Depois que chegam
os filhos, mamães e pais passam a ter milhares de tarefas relacionadas às
crianças para acrescentar ao cotidiano da família. Alimentação, banho,
roupinhas e escola, bem como a educação das crianças em casa são fatores
fundamentais para criar os filhos de maneira satisfatória. Mas há outro detalhe,
e talvez o mais importante, que não pode ser deixado de lado: o carinho.
Essa é a principal
função dos pais na vida da criança. Segundo estudo realizado pela Duke
University, de Rhode Island, nos Estados Unidos, publicado na revista Crescer
da editora abril. O estudo avaliou 482 pessoas durante a infância e
posteriormente, quando essas pessoas completaram 38 anos. A pesquisa mostrou
que os indivíduos que possuíam um forte vínculo afetivo com a mãe eram os que
demonstravam menor índice de ansiedade e outros distúrbios psicológicos na idade
adulta.
Isso acontece
porque o bebê, apesar de enfrentar as mesmas necessidades e adversidades de
qualquer outra criança, pode contar com o apoio emocional da mãe, o que
constrói sua habilidade de lidar com situações complexas, ao longo dos anos. A
capacidade de contornar problemas se mostra tão intensa nessas pessoas que elas
são capazes, inclusive, de utilizá-los para seu crescimento pessoal.
Não
exagere
Muitos pais, por
acreditarem que o carinho é a melhor maneira de educar seus filhos, acabam pecando
pelo excesso. Dizer “sim” a tudo o que a criança faz ou pede é deseducá-la. A
mãe precisa saber negar, quando necessário, para que a criança não cresça
achando que tudo é permitido.
Os “nãos” são tão
importantes quanto o afeto, contanto que sejam colocados de uma forma suave,
sem usar de violência ou agressividade. Dialogar com a criança, nesses
momentos, costuma resolver o problema, só cuide para não parecer “mole” demais
quanto à sua posição. Demonstre firmeza no que diz, sem elevar a voz ou utilizar
a força para isso. A estratégia te ajuda a desenvolver a confiança entre você e
a criança e, ao mesmo tempo, manter a autoridade que você deve ter sobre ela.
Por Juliana Dias
Publicado na edição Nº 51 do Jornal Crer em Pernambuco
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