Trabalhando em prol dos direitos e na
viabilização de políticas públicas que beneficiem as mulheres de Garanhuns e
região, a Coordenadoria da Mulher, órgão ligado ao Gabinete do Prefeito Izaías
Régis, firmou recentemente alguns pactos a fim de fortalecer a execução das
suas ações.
Dentre eles, o Pacto de Cooperação
Técnica, firmado junto à Secretaria de Saúde, que autoriza o Município a ser
sede regional na área da saúde, educação e empreendedorismo. Já o pacto de
Cooperação Técnica entre Garanhuns e o Estado, direciona os programas de
geração de renda para a mulher, incluindo as quilombolas e aquelas fixadas no
espaço rural. “Nossa meta é fortalecer a cidadania, respeitando a diversidade
das relações humanas, garantindo, desta maneira, a igualdade entre homens e mulheres”,
destacou Eliane Simões, coordenadora do órgão no Município.
Eliane Simões ainda ressaltou toda a
preocupação que a Coordenadoria tem em atender a mulher negra. “Daremos uma
atenção especial às mulheres quilombolas, muitas vezes esquecidas e que agora
terão os seus direitos asseguradas, para tanto, já conseguimos dar o primeiro
passo e firmamos um pacto também junto a secretaria estadual de saúde que irá
atendê-las na questão da doença falciforme, que é hereditária e prevalente na
população afrodescendente”, argumentou.
Ações no FIG – Durante a realização do
Festival de Inverno, entre os dias 18 a 27 de julho, a Coordenadoria promoverá
uma Campanha em parceria com as Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros,
71º BIMtz, CDL e AMTT para que os homens possam posar com cartazes e faixas,
exibindo a frase: “Não seja agressor, seja protetor”, no intuito de
conscientizar a população quanto aos diversos tipos de violência que acometem
as mulheres diariamente.
Outro pacto firmado junto a Polícia
Militar será promovido nas Escolas municipais a fim de esclarecer os estudantes
sobre a violência, bem como a respeito da Lei Maria da Penha. O programa, que
já é desenvolvido nas instituições estaduais de ensino aborda através de uma
cartilha a violência doméstica no núcleo familiar e será intitulado de Maria da
Penha nas Escolas.
Texto: Ilana Dias
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